
A dívida de Minas Gerais, sob o governo de Romeu Zema (Novo), mais do que dobrou, atingindo R$ 196 bilhões até agosto de 2025, o que representa um aumento de 59% desde 2019. Desse total, R$ 172 bilhões são devidos à União, o que corresponde a 87,69% da dívida total. Apesar de tentativas de renegociar o débito por meio do Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), Zema tem adotado medidas paliativas, como a venda de estatais estratégicas, como Copasa, Cemig e Codemig, com a promessa de aliviar as finanças do estado.
Desde a posse de Zema em 2019, a dívida com a União cresceu de R$ 93,96 bilhões para os atuais R$ 172 bilhões, refletindo a incapacidade do governo em encontrar uma solução eficiente. A venda das estatais, no entanto, levanta sérias preocupações, pois comprometeria a prestação de serviços essenciais à população, como abastecimento de água e energia, além de afetar a infraestrutura do estado.