
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas redes sociais nesta semana. O parlamentar sugeriu que crimes de corrupção deveriam ser punidos com pena de morte, ao comentar um escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A declaração foi feita após a divulgação da condenação do ex-ministro da Agricultura da China, Tang Renjian, sentenciado à morte por corrupção passiva. Segundo autoridades chinesas, Renjian teria recebido cerca de 268 milhões de yuans (R$ 201 milhões) em propinas para favorecer empresas em contratos públicos.
Flávio Bolsonaro comparou o caso ao Brasil e ironizou falas de Lula sobre parcerias com o governo chinês. O senador relembrou que o petista afirmou que receberia um emissário de Xi Jinping para tratar da regulamentação das redes sociais no país. “Depois de chamar um especialista em censura chinês para ‘regular’ as redes sociais brasileiras, Lula poderia chamar esse especialista em combate à corrupção da China para ver algumas coisinhas aqui no governo dele no Brasil”, escreveu no X (antigo Twitter).
O parlamentar também sugeriu que a atuação começasse pelo INSS, em referência às recentes denúncias de fraudes. No entanto, dados da investigação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF) indicam que os desvios ocorreram entre 2019 e 2024, abrangendo tanto os governos de Jair Bolsonaro quanto o atual de Lula.
Matéria baseada em informações do jornal Estado de Minas.