
O Governo de Minas Gerais, sob a gestão de Romeu Zema, enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026 com uma projeção fiscal preocupante: um déficit de R$ 5,2 bilhões. A informação original é do site Itatiaia, destacando o desafio que o estado terá para equilibrar as contas no próximo exercício.
O valor do rombo previsto é parte de uma despesa total projetada pelo Executivo que atinge R$ 146,9 bilhões em 2026. A maior fatia desse orçamento está comprometida com gastos obrigatórios. Os principais itens que pressionam as contas são o pagamento de pessoal, os mínimos constitucionais destinados à saúde e à educação, e, sobretudo, o pagamento do serviço da dívida do estado.
O projeto orçamentário já inclui a expectativa de adesão de Minas Gerais ao Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados (Propag). O governo espera que essa medida ajude a reduzir a pesada conta de juros da dívida de cerca de R$ 170 bilhões que o estado tem com a União, o que é um dos maiores desafios fiscais do Executivo.
Apesar do expressivo déficit projetado, a proposta de lei orçamentária indica um aumento geral nos gastos. Em comparação com a lei orçamentária que está em vigor, houve um avanço de R$ 9,425 bilhões nas despesas totais. Segundo o Governo de Minas, esse crescimento se deve principalmente às despesas constitucionais obrigatórias, além do aumento dos gastos de outros Poderes do Estado.