Lula defende ação coordenada contra o crime e cobra aprovação da PEC da Segurança

Após operação com 121 mortos no Rio, presidente anuncia medidas emergenciais e reforça necessidade de integração entre forças policiais

Lula defende ação coordenada contra o crime e cobra aprovação da PEC da Segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (29) que o Brasil precisa enfrentar o crime organizado com estratégia e cooperação, “sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”. A declaração foi publicada nas redes sociais após a megaoperação policial no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, incluindo quatro agentes de segurança.

Lula informou que determinou uma série de medidas emergenciais para conter o avanço das facções, entre elas a criação de um Escritório Emergencial contra o Crime Organizado, o reforço da Polícia Rodoviária Federal, o envio de peritos criminais e equipes da Força Nacional e o aumento de vagas em presídios federais de segurança máxima para onde serão transferidas lideranças do tráfico.

O presidente também destacou a importância da PEC da Segurança (PEC 18/2025), que tramita na Câmara e propõe uma atuação integrada entre as forças policiais estaduais e federais. Segundo Lula, o texto é essencial para garantir que “as diferentes forças atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”.

Mais cedo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reforçou que o modelo de cooperação adotado no Rio servirá de base para a PEC. “Essa experiência será o embrião da nova estrutura nacional de combate ao crime organizado”, afirmou.