
A vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil), coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), usou as redes sociais para responder ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), após o parlamentar ironizar o grupo durante uma entrevista ao podcast Inteligência LTDA., exibido no último sábado (10). As informações são do site Estado de Minas.
Durante o programa, Nikolas foi questionado sobre as ameaças de facções criminosas que Amanda diz ter recebido. O deputado, no entanto, preferiu ironizar a situação e afirmou que o MBL “vive de pedir atenção”. “É inacreditável. Tem um grupo aí que é mendigo de engajamento. Se a gente não falar deles, eles não conseguem fazer nada. São carentes”, disse o mineiro em tom de deboche.
A fala provocou reação imediata de Amanda, que publicou um vídeo criticando o deputado e o acusando de ter “traído as pautas da direita”. “Nikolas, sua fala é patética. Você debochou das ameaças que eu recebi e que ainda recebo por enfrentar o crime organizado. Você, ao contrário, declinou da relatoria que transformava facções criminosas em organizações terroristas”, afirmou, em referência ao projeto que Nikolas deixou sob responsabilidade do deputado licenciado e atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
A vereadora também atacou a postura do mineiro em votações recentes, citando o apoio à PEC da Blindagem, que flexibilizava regras sobre prisões e investigações de parlamentares, e o voto favorável à Medida Provisória do IOF, que aumentava impostos sobre operações financeiras. “Na sua última votação, você votou juntinho com o Lula no aumento do IOF. Depois disse que foi um erro porque estava com a filha. Três anos de mandato e ainda não aprendeu a apertar um botão?”, provocou.
O embate entre Nikolas e o MBL expõe uma disputa crescente dentro do campo da direita, que desde 2022 tem se fragmentado entre diferentes lideranças e discursos. Amanda, que já foi aliada de Nikolas, agora o acusa de se afastar das bandeiras que o projetaram nacionalmente, como o combate à corrupção e a defesa da segurança pública.
Com informações do site Estado de Minas.