Nomeada por Lula, Gleisi poderá receber R$ 78 mil por mês no Governo e no Senac

Nomeada por Lula, Gleisi poderá receber R$ 78 mil por mês no Governo e no Senac

Em mais uma decisão que reforça os privilégios de aliados do governo, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, assume em setembro uma vaga no Conselho Fiscal do Senac. A nomeação ocorre após a saída de Paulo Pimenta, ex-ministro da Secom, e com o retorno de seu suplente Fabrício Carbone.

Como conselheira, Gleisi vai receber R$ 5,3 mil por cada reunião, uma gratificação que, curiosamente, não está limitada pelo teto salarial constitucional de R$ 46,3 mil (salário de um ministro). Com a possibilidade de participar de até seis reuniões mensais, ela pode embolsar até R$ 31.800 por mês, em um cargo que tem como objetivo supervisionar a gestão do Senac, uma entidade ligada ao Sistema S.

Essa nomeação levanta questionamentos sobre os altos valores envolvidos em cargos públicos e a continuidade das práticas que beneficiam aliados políticos do governo, enquanto a população sofre com altos impostos, inflação e um cenário de crescente desigualdade. Uma clara demonstração de que o governo petista segue privilegiando seus próprios aliados, sem medidas concretas para reverter a crise social que afeta o Brasil.

Gleisi e outros ministros continuam a acumular cargos e benefícios, sem que haja uma cobrança efetiva sobre a aplicação dos recursos públicos. A pergunta que fica é: até quando a população continuará aceitando que figuras políticas se beneficiem dessa forma do sistema?