
A dívida pública brasileira não para de crescer. Segundo o Banco Central, o endividamento bruto atingiu R$ 9,4 trilhões em junho de 2025, o equivalente a 76,6% do PIB. Em apenas um mês, a dívida cresceu 0,5 ponto percentual puxada pelo impacto dos juros altos, que pressionaram o indicador em 0,7 ponto, e pelas emissões líquidas de títulos. Apesar de fatores atenuantes, como o crescimento do PIB e a valorização cambial, o quadro é alarmante.
O avanço da dívida revela a fragilidade da política fiscal do governo Lula. Embora a meta oficial seja de déficit primário zero, o próprio Planalto já admite a possibilidade de fechar 2025 com um rombo de até R$ 31 bilhões. A dívida líquida, que desconta os ativos do Estado, também bateu recorde: 62,9% do PIB, o maior número desde 2001. O déficit primário em junho chegou a R$ 47,1 bilhões, com resultados negativos em todas as esferas do setor público.
A escalada da dívida não é apenas um número contábil ela representa menos espaço para investimento, mais incerteza para o país e um peso cada vez maior sobre o bolso do contribuinte. Enquanto isso, o governo continua gastando mais do que arrecada e apostando em truques contábeis para maquiar a realidade.
Brasil no Centro – informação clara, posição firme.