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Ex-presidente da Câmara articula candidatura a deputado federal e encontra no Progressistas uma possível legenda para 2026
A corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026 já começou nos bastidores — e um dos nomes mais controversos da política nacional voltou a circular com força no tabuleiro: Eduardo Cunha.
Após meses de articulação, o ex-presidente da Câmara avançou em negociações para disputar o pleito por Minas Gerais, estado onde vem ampliando sua base de atuação e onde agora mira sua filiação ao PP (Progressistas).
Um retorno político em construção
Cunha vem se movimentando intensamente para viabilizar sua candidatura. A construção do projeto inclui a criação de rádios com conteúdo evangélico em cidades do interior mineiro e a aproximação com clubes de futebol regionais — estratégias voltadas a fortalecer sua imagem junto a nichos tradicionais do eleitorado mineiro.
Apesar do esforço, encontrar uma legenda disposta a abrigá-lo não tem sido simples.
PL e PSD disseram não
O plano original previa filiação ao PL, partido comandado por Valdemar da Costa Neto, com quem Cunha mantém relação direta. No entanto, a resistência do diretório mineiro barrou a entrada.
Na sequência, o ex-deputado sondou o PSD, mas encontrou portas fechadas: a sigla já está focada na formação da própria chapa federal e não quis incorporar o nome de Cunha à equação.
PP sinaliza positivamente
As articulações mais recentes indicam que o PP deve ser o novo destino político de Cunha. A negociação contou com apoio de lideranças mineiras, como o deputado estadual João Magalhães (MDB), e foi intensificada nas últimas semanas.
Se confirmada a filiação, o PP dará a Cunha o espaço necessário para disputar as eleições por Minas, o que pode alterar a configuração da bancada federal do estado.
O centro como bússola
A possível candidatura de Eduardo Cunha reacende debates sobre o sistema político-eleitoral brasileiro, em especial no que diz respeito a critérios de filiação partidária, filtros institucionais e o papel das legendas na formação de quadros competitivos.
O momento exige responsabilidade, não apenas para quem pleiteia retornar à vida pública, mas também para partidos que avalizam candidaturas. O centro político deve ser espaço de reconstrução, não de reincidência.
Brasil no Centro – informação clara, posição firme.