Lula corta orçamento, desliga todos os radares e aumenta riscos nas rodovias

Lula corta orçamento, desliga todos os radares e aumenta riscos nas rodovias

Desde 1º de agosto, todos os radares das rodovias federais brasileiras estão desligados, em consequência de cortes orçamentários do governo federal. A paralisação afeta 47 mil quilômetros de estradas monitoradas pelo Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade, elevando os riscos de acidentes graves e mortes no trânsito.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), seriam necessários R$ 364 milhões para manter os radares funcionando até o fim do ano, mas a Lei Orçamentária liberou apenas R$ 43,3 milhões. Com suplementações, o total chegou a R$ 79,6 milhões, ainda insuficiente para cobrir as despesas.

A Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego (Abeetrans) alertou que os radares são essenciais para conter o excesso de velocidade, apontado pela Organização Mundial da Saúde como principal causa de mortes nas rodovias. A entidade já sinalizou que poderá recorrer à Justiça para que os equipamentos sejam religados.

Especialistas em segurança viária reforçam que a decisão aumenta significativamente o risco para motoristas e pedestres, destacando que investimentos constantes em fiscalização e monitoramento eletrônico são fundamentais para proteger vidas e reduzir acidentes.