Flávio Bolsonaro (PL) e Luciano Vieira (PSDB) comemoram fim da Magnitsky a Alexandre de Moraes

Revogação de sanções é vista por aliados como correção de rumo e sinal de distensão política e diplomática

Flávio Bolsonaro (PL) e Luciano Vieira (PSDB) comemoram fim da Magnitsky a Alexandre de Moraes

A revogação das sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, foi comemorada por lideranças políticas alinhadas ao campo conservador e de centro-direita. Entre elas, o senador Flávio Bolsonaro, do PL, e o deputado federal Luciano Vieira, presidente do PSDB no Rio de Janeiro.

A decisão foi anunciada pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump e encerra um episódio que vinha sendo tratado por aliados como um fator de desgaste nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Para Luciano Vieira, a aplicação da Magnitsky foi um erro que agora é corrigido, com potencial para reduzir tensões diplomáticas e políticas.

Vieira, que já foi filiado ao PL e mantém diálogo com o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que a retirada das sanções ajuda a restabelecer o equilíbrio na relação bilateral entre os dois países. Segundo ele, os Estados Unidos são um parceiro histórico do Brasil, e medidas dessa natureza acabam ampliando conflitos em um cenário já marcado por forte polarização interna.

Na avaliação do deputado, a revogação também pode contribuir para um ambiente de maior pacificação política no país. Para aliados de Bolsonaro, o gesto representa um reconhecimento de que a penalidade foi aplicada de forma equivocada e abre espaço para a retomada de canais institucionais menos tensionados.

A comemoração pública do fim da Magnitsky por nomes de diferentes partidos indica que o episódio extrapolou disputas ideológicas e passou a ser tratado como um tema de impacto institucional e diplomático, com reflexos diretos no debate político nacional.